Dando continuidade à série sobre a nova proposta do INEP para os instrumentos de avaliação de cursos, o foco agora é a Dimensão 2, responsável por avaliar o Corpo Docente.
Na proposta apresentada em Brasília, em 17 de junho de 2025, essa dimensão passou de 16 indicadores para 8 objetos de avaliação.
Embora o número de elementos tenha diminuído, a complexidade da análise aumentou: cada objeto se desdobra em vários atributos e qualificadores.
Essa ação amplia significativamente o nível de detalhamento exigido das instituições de ensino superior (IES).
Principais mudanças na Dimensão 2
As mudanças propostas pelo INEP na Dimensão 2 refletem um redesenho profundo da forma como o desempenho docente será analisado.
Veja a seguir os principais pontos dessa reformulação:
1. Inovação e Empreendedorismo:
Além da formação e da experiência, o corpo docente será avaliado quanto à participação em projetos e ações voltados à inovação e ao empreendedorismo.
A mudança incentiva as IES a fortalecerem essas áreas estratégicas, conectando a prática docente com o desenvolvimento de soluções reais.
2. Mediação Pedagógica:
O tutor deixa de ser avaliado, e entra em cena o mediador pedagógico, cuja atuação será mensurada pela participação em colegiados e pela qualidade das interações com os estudantes.
Também será considerada a proposição de atividades com exemplos e cases regionais, valorizando a contextualização do ensino.
3. Capacitação Continuada:
Ganha maior peso a existência de programas periódicos de formação voltados a docentes e mediadores.
As ações deverão ser devidamente registradas e evidenciadas, demonstrando o compromisso institucional com a atualização constante das equipes.
4. Autoavaliação Periódica:
Docentes, mediadores e coordenação deverão ser avaliados internamente pela IES, com registro de resultados e planos de melhoria.
Tradicionalmente conduzido pela CPA, esse processo passa a ter destaque ampliado, reforçando a importância da autorreflexão institucional.
5. Melhoria Contínua:
A nova proposta exige documentação mais robusta dos processos de melhoria, com qualificadores distribuídos em diferentes dimensões, o que aumenta a responsabilidade das IES na demonstração de evidências consistentes.

Avanços e desafios nessa nova proposta
Entre os pontos positivos da reformulação, destaca-se a maior valorização da inovação e do empreendedorismo, bem como o estímulo à capacitação continuada de docentes e mediadores.
Essas mudanças tendem a fortalecer o papel das IES na formação de profissionais mais conectados às demandas contemporâneas.
Por outro lado, o alto volume de evidências documentais exigido pelos novos instrumentos representa um desafio prático para as instituições.
Logo, será necessário um período de adaptação para estruturar processos, registros e comprovações de forma adequada.
E, por essa razão, a expectativa é de que, após a publicação definitiva dos instrumentos, seja estabelecido um prazo de transição, garantindo que as primeiras IES avaliadas não sejam prejudicadas.
E agora? O que vem a seguir?
Com a atualização da Dimensão 2, o INEP sinaliza um movimento de modernização dos critérios de avaliação, buscando alinhar a qualidade docente às práticas inovadoras e à gestão pedagógica efetiva.
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