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Libras: A Obrigatoriedade do Interprete

Libras: A Obrigatoriedade do Interprete

O Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares.

 

Isso significa que eles precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua.

 

Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível  o que, em geral, acontece na escola  preferencialmente na interlocução com outros surdos ou com usuários de Libras

 

Entre 2006 e 2009, o Ministério da Educação (MEC) certificou pouco mais de 5 mil intérpretes pelo Prolibras e, embora mais de 7,6 mil cursos superiores de Pedagogia, Fonoaudiologia e Letras ofereçam a disciplina de Libras, ter o número de intérpretes necessário para atender a demanda das escolas infelizmente por enquanto, ainda é uma realidade distante.

 

Para se ter ideia, na rede municipal de São Paulo há apenas 19 intérpretes cadastrados, para atender mais de 300 alunos. Estima-se que no Brasil todo exista apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula.

 

Portanto, o mais importante é que as escolas ofereçam aos surdos recursos visuais que os ajudem em seu desenvolvimento. E que, as disciplinas possam ser contextualizadas para que eles não fiquem de fora das atividades.

 

Consequentemente a escola deve oferecer também um apoio no contra turno, sempre com material pedagógico ilustrado e com a maior quantidade possível de referências que possam ajudar: caderno de vocabulários, dicionários, manuais em libras etc.

 

Fonte: Revista Escola

 

Formação Interprete Libras
Curso de Formação de Tradutor e Intérprete de Libras | Categoria: Libras – 340 horas

 

Veja mais: Curso de aperfeiçoamento | Curso educação especial 180 horas | Literatura inglesa

Júlia Cintra Terra

Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de São João Del-Rei e Letras pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Pós-Graduada em Ensino de Filosofia pela Universidade Federal de São João Del-Rei. Experiência como Educadora no Sistema de Educação Básico e Superior, nas áreas de Filosofia e Língua Portuguesa. Atua como Professora/Tutora da Graduação e Pós-graduação da Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo e da Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação - FATECE.

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