O INEP apresentou uma nova proposta para os instrumentos de avaliação de cursos de graduação.
A reformulação prevê que a avaliação seja realizada a partir de objetos de avaliação, analisados por atributos e qualificadores.
Atualmente, os instrumentos são estruturados em três dimensões.
Na proposta em discussão, o número aumenta para quatro.
Um dos principais pontos de mudança está na Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica, que passará dos atuais 24 indicadores para 14 objetos de avaliação.
Apesar da redução numérica, as exigências serão ampliadas, já que cada objeto se desdobra em diversos atributos e qualificadores.
Principais mudanças da Dimensão 1
Entre os destaques do novo modelo estão:
- Material didático – Será avaliado com maior rigor, não apenas pelo produto final entregue ao estudante, mas também pelo processo de produção e atualização. A qualidade e a atualidade do conteúdo terão peso decisivo.
- Gestão da aprendizagem – A capacidade institucional de identificar lacunas no aprendizado e realizar intervenções eficazes ganha mais relevância.
- Inteligência artificial – De forma inédita, o instrumento passa a prever qualificadores para uso de recursos de IA voltados à aprendizagem, desde que supervisionados por pessoas. A medida deve estimular a adoção responsável dessas tecnologias.
- Acolhimento estudantil – Inclui exigências de suporte sócio-emocional, além de ações de nivelamento e apoio psicopedagógico. O objetivo é estimular habilidades sociais e emocionais e promover saúde mental.
- Acompanhamento de egressos – Exigirá sistemas tecnológicos inteligentes capazes de gerar indicadores quantitativos e qualitativos sobre a trajetória dos alunos após a graduação.
- Inserção no mercado de trabalho – Instituições deverão monitorar o tempo de colocação profissional dos egressos, manter núcleos de inovação e empreendedorismo e atualizar continuamente as unidades curriculares conforme as demandas do mercado.
- Internacionalização – Quando prevista no PPC, precisará ser comprovada por meio de ações concretas, como mobilidade docente e discente, parcerias internacionais e registros consistentes de evidências.

Potenciais impactos
Entre os pontos positivos, destaca-se a maior granularidade da proposta, que deve contribuir para reduzir a subjetividade das avaliações.
Por outro lado, a ampliação de responsabilidades pode elevar significativamente os custos operacionais das instituições, impactando também os estudantes.
Além disso, a ausência de um período de adaptação pode representar um desafio adicional, já que o INEP pretende iniciar a aplicação do novo modelo imediatamente após a publicação e a capacitação dos avaliadores.
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