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Como se tornar um professor no AEE? Entenda mais

A Constituição Federal de 1988 determina a democratização da educação brasileira. Ela estabelece a erradicação do analfabetismo, a melhoria da qualidade de ensino, a universalização do atendimento escolar, além da implementação da formação humanística, científica e tecnológica para o trabalho.

A Carta Magna brasileira também assegura, para os alunos com necessidades especiais, Atendimento Educacional Especializado (AEE), de preferência na rede regular de ensino. Para isso, o Ministério da Educação (MEC) disponibiliza orientações e documentos legais sobre a formação do professor do AEE.

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O problema é que muitas orientações são genéricas e não especificam a formação complementar necessária ao profissional que deseja atuar na educação profissional.

Veja abaixo como ocorre a formação de professores para atuar no AEE e quais as suas atribuições.

O que é AEE?

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) promove o acesso e as condições para uma educação de qualidade. Por isso, tem como função eliminar os obstáculos para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.

O AEE elabora, identifica e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para promover o acesso à educação e complementa a formação dos alunos com o objetivo de torná-los mais autônomos e independentes dentro e fora da escola.

Então, como você deve imaginar, o professor do AEE é a ponte entre o aluno com necessidades especiais e o professor regular.

Quem pode ser professor de AEE?

De acordo com documento do MEC, “para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou continuada”. Ou seja, todos aqueles com diploma de licenciatura podem ser professores de AEE.

Porém, se você já é professor, sabe que atuar na educação especial exige conhecimentos específicos. O Censo MEC/INEP (2014) mostrou que, apesar de haver um crescimento na formação desses profissionais, a quantidade de professores de AEE ainda é baixa em vista da quantidade de alunos que necessitam de atendimento especial.

Segundo professora especialista da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), cursos de formação de professores para a realização de AEE favorecem os alunos e promovem inclusão. Mas por onde começar?

Como se tornar um professor de AEE?

O primeiro passo para trabalhar com AEE é buscar um curso de formação de professores para especialização em AEE. Geralmente, o público-alvo do curso são professores, profissionais da área da educação e estudantes de vários níveis e áreas.

O curso pode ser online ou não. O importante é que esse curso tenha certificação por uma instituição reconhecida pelo MEC, pois isso permite que o certificado tenha validade em todo país.

Quais as atribuições dos professores de AEE?

Ao procurar um curso de formação de professores para atuar no AEE, é importante ter em mente as atribuições do trabalho, pois o conteúdo do curso deve prepará-lo para as funções a serem desempenhadas.

ACLTA (Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologia Assistiva)

Uma das possibilidades de atuação profissional AEE consiste no trabalho docente enquanto Professor de Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologia Assistiva (ACLTA), o qual tem a função de apoiar o processo pedagógico de escolarização do estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA), deficiência múltipla ou disfunção neuromotora grave. Esse profissional possui alto reconhecimento da comunidade escolar, pois além de auxiliar na melhoria da aprendizagem dos alunos, também pode atuar na contenção de situações envolvendo distúrbios comportamentais.

As principais atribuições dos professores de AEE são:

  • Organizar serviços e recursos pedagógicos, considerando as necessidades específicas dos alunos;
  • Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado;
  • Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;
  • Acompanhar como os recursos pedagógicos e de acessibilidade são aplicados na sala de aula ou em outros ambientes da escola;
  • Traçar estratégias com outras áreas na elaboração de disponibilização de recursos de acessibilidade;
  • Orientar professores e famílias sobre os recursos de acessibilidade e pedagógicos utilizados pelo aluno;
  • Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva;
  • Criar um diálogo com os professores da sala de aula comum;
  • Propiciar atividades e espaços de participação da família e a conexão com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.

Curso de AEE no Estude Sem Fronteiras

O portal Estude Sem Fronteiras, pertencente à Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo, oferece cursos de extensão, aperfeiçoamento e pós-graduação.

Dentre eles, o curso online de Atendimento Educacional Especializado (AEE), de 240 horas, proporciona formação de professores para atuar no AEE. O site é o único portal de educação que emite o certificado por meio de uma instituição nota máxima no MEC.

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Cristiana Maria di Primio Gonçalves

Graduada em Psicologia pela Universidade de Passo Fundo. Especializada em Gestão Estratégica Empresarial e em Consultoria de Recursos Humanos pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH. Mestre em Administração de Organizações pela Universidade de São Paulo - FEA/USP. Reconhecida e premiada na área de Gestão de Pessoas. Atuante no campo de Administração de Recursos Humanos. Experiência profissional como Docente na disciplina de Psicologia Aplicada à Administração na Universidade de Passo Fundo e como Professora e Orientadora na disciplina de Jogos de Negócios na Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas - FGV. Capacitada em Mediação e Conciliação de Conflitos pelo Instituto Conversações. Atuante como Professora/Tutora de disciplinas da Graduação e da Pós-Graduação na Faculdade Metropolitana, nas áreas de Gestão, Administração, Psicologia e Neuropsicologia.

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