Você sabia que no dia 20 de março é comemorado o Dia Mundial da Saúde Bucal?
Pode até não parecer à primeira vista, mas o tema saúde bucal é um dos mais importantes quando falamos em qualidade de vida — e, ainda assim, é subestimado por boa parte da população.
Isso porque uma boca saudável vai muito além da estética de um sorriso bonito.
Ela está diretamente ligada a funções essenciais do nosso corpo, como a respiração, a mastigação e até mesmo a nossa forma de nos comunicar com o mundo.
Uma boa saúde bucal está associada à oratória eficiente, digestão correta dos alimentos e até ao equilíbrio da microbiota oral, que atua como barreira contra infecções.
Afinal, a boca é a maior cavidade do corpo humano e serve de porta de entrada para milhares de microrganismos, que podem se espalhar e afetar o organismo como um todo.
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A saúde da boca e a saúde do corpo caminham juntas
Estudos científicos recentes demonstraram que doenças bucais não tratadas podem desencadear problemas sérios, como doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e até complicações gestacionais, como o parto prematuro.
Isso ocorre porque bactérias orais podem atingir a corrente sanguínea, provocando inflamações em outras partes do corpo.
Ou seja, manter uma boa saúde bucal não é apenas uma questão de bem-estar local, mas um cuidado preventivo com a saúde geral.
Cuidados simples que fazem toda a diferença
Manter a boca saudável é mais simples do que parece — exige consistência, não complexidade.
Para isso, escove os dentes ao acordar, após cada refeição e antes de dormir. E mais: o uso do fio dental e de enxaguantes bucais complementa a higiene, chegando onde a escova não alcança.
Também é essencial visitar o dentista pelo menos duas vezes ao ano, mesmo que você não esteja sentindo dor. A prevenção é sempre mais eficaz (e menos custosa) do que o tratamento.
Mas, afinal, o que é saúde bucal?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter saúde bucal significa não apresentar dores, feridas, infecções, doenças periodontais ou outros distúrbios que impeçam a pessoa de mastigar, falar, sorrir e interagir socialmente sem desconforto.
Infelizmente, muitos só buscam ajuda quando o problema se torna visível ou doloroso. No entanto, os sintomas silenciosos também são perigosos e merecem atenção.
>> Leia também: Diferenças Entre Farmacêutico, Auxiliar de Farmácia e Atendente de Farmácia
As doenças bucais mais comuns — e como evitá-las
Conheça as principais condições que afetam a saúde da boca e comprometem a qualidade de vida:
Mau hálito (halitose):
Um problema comum e muitas vezes constrangedor, que pode ter origem na higiene inadequada, mas também ser sinal de doenças sistêmicas, como diabetes, problemas gástricos, insuficiência renal ou hepática.
Gengivite:
A inflamação da gengiva ocorre por acúmulo de placa bacteriana. Os primeiros sinais são sangramento ao escovar, gengiva inchada e sensível. Se ignorada, pode evoluir para periodontite, causando até a perda de dentes.
Placa bacteriana:
Trata-se de uma película invisível e pegajosa que se forma nos dentes ao longo do dia. Se não for removida corretamente, pode se transformar em tártaro, dificultando ainda mais a higiene e aumentando o risco de cáries.
Tártaro (cálculo dental):
É o endurecimento da placa bacteriana, e só pode ser removido por um profissional. O tártaro favorece o acúmulo de novas bactérias e pode causar gengivite e outras complicações.
Cárie:
Um dos problemas mais conhecidos, a cárie é uma destruição progressiva do esmalte dentário causada pela ação de ácidos produzidos por bactérias ao digerirem restos de alimentos. Quando não tratada, pode atingir o nervo do dente, causar dor intensa e infecções.
Curiosidade: Você sabia?
- Cerca de 90% da população mundial sofrerá com algum tipo de doença bucal ao longo da vida, segundo dados da OMS.
- O Brasil é o segundo país com o maior número de dentistas no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos — mas, ainda assim, boa parte da população não tem acesso regular a esses profissionais.
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