O que é AEE? Aprenda sobre sua importância e significado

O AEE, Atendimento Educacional Especializado, é um serviço de inclusão aos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e superdotação ou altas habilidades. Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve ficar ou estar de fora da escola. Por isso, esse é um trabalho importante para os professores que auxiliam no processo de inclusão e permanência desses alunos na sala de aula durante o ano letivo.

Entender o que é o AEE e como funciona é importante tanto para os pais entenderem como seus filhos podem ser educados quanto para os profissionais da área de ensino. Pensando nisso, o Estude Sem Fronteiras preparou este post para você que quer conhecer mais sobre essa educação inclusiva e quais são as crianças e jovens que podem desfrutar deste método.

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O que é atendimento educacional especializado?

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Devemos deixar claro que o método não se trata de uma sala de estudos ou aulas de reforço. Trata-se de uma política pública voltada para os alunos que possuem alguma necessidade específica de aprendizagem.

Um dos objetivos dessa política é acabar com as barreiras de aprendizado, fazendo com que além de um professor em sala, tenha um outro profissional especialista nessa política pública.

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As aulas devem acontecer no contra turno, para se ter uma participação plena dos alunos que precisam de acompanhamento.

No caso de escolas públicas, o espaço físico para as aulas de atendimento educacional especializado possui o nome de Sala de Recursos Multifuncionais (SRMF), é um ambiente preparado com materiais didáticos, equipamentos específicos e recursos de acessibilidade.

>> Se você é um professor e quer saber mais sobre a inclusão, acesse um de nossos posts sobre: como incluir e estimular alunos com deficiência.

Quais os objetivos do AEE?

O atendimento tem em vista facilitar o processo de aprendizagem e escolarização dos alunos com as necessidades especiais. Na maior parte das vezes, esses alunos encontram dificuldade nas aulas regulares, por isso precisam de apoio especializado para garantir seu aprendizado.

No entanto, como mencionado acima, esse trabalho não é realizado somente pela professora, mas com um planejamento em conjunto com especialistas do ensino. Alguns objetivos são:

Identificar o problema do aluno

A primeira coisa que um professor deve fazer é entender qual a necessidade daquele aluno. Quais as suas demandas no campo de ensino e aprendizagem? É possível fazer a utilização de um laudo médico para servir como fonte de informação, mas somente o profissional é que terá que fazer uma investigação a fundo para entender como a deficiência do aluno terá impacto no método de aprendizagem.

Vale ressaltar que esse plano muda de acordo com cada necessidade.

Elaborar ou identificar materiais para o aluno

Depois que foi identificada qual a necessidade do estudante, o professor deverá preparar um conteúdo que seja acessível e facilite o processo de aprendizagem, ou seja, de uma forma que ele compreenda. Esse trabalho, às vezes, pode se utilizar de recursos como o aumento de fonte ou então até substituir textos por imagens que favoreçam o aprendizado.

O professor também pode utilizar de recursos que já possui, por exemplo, softwares específicos ou então até mobílias que podem tornar o ambiente mais acolhedor e agradável.

Colaborar com o progresso da educação inclusiva

Os professores precisam participar das discussões que possam contribuir de maneira positiva no desenvolvimento dos recursos pedagógicos que estimulem a educação inclusiva.

Eles são como um intermediador entre o aluno com necessidades especiais e as escolas de ensino regular. É por esse motivo que eles têm como principal objetivo acabar com essa barreira do processo de aprendizagem que os alunos enfrentam no ensino regular.

Oferecer suporte aos professores de ensino regular

Quando um professor de ensino regular possui em sala de aula alunos portadores de necessidade especial, eles possuem o direito de receberem esse auxílio. Pois, como o profissional de AEE é um intermediário entre o aluno e esses professores, ele oferece ajuda indicando quais as melhores formas de tornar a aula mais inclusiva.

Isso também entra na questão da postura que ele deve adotar, assim como os materiais e recursos que podem facilitar no processo de aprendizagem desse aluno.

Como funciona a avaliação inclusiva?

A avaliação na concepção inclusiva é um processo constante, deve ser considerado o desenvolvimento e a trajetória pessoal de cada aluno. É feito dessa forma para não haver comparações e classificações.

Isso acontece, porque a educação inclusiva considera que cada aluno possui uma forma particular de acessar o conhecimento. Um método muito utilizado atualmente em diversas esferas, seja ela educacional e até profissional, é o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual).

Entenda como funciona o PDI

Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma ferramenta de planejamento e uma forma de referenciar a trajetória individual resultando em um acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais, para o espectro autista (TEA) e até para a superdotação.

Esse método é baseado em seis áreas de habilidade: acadêmicas, da vida diária, atividades físicas, sociais, recreação/lazer e profissionais/pré-profissionais. Quando aplicado inclusivamente se torna um excelente recurso ao apoio de sala de aula, principalmente na avaliação dos alunos portadores de necessidades especiais.

Quem pode fazer o AEE?

Essas aulas são voltadas mais para os alunos com deficiência visual, intelectual, auditiva, etc. Abaixo explicamos melhor cada uma dessas condições que possibilitam ao aluno realizar o atendimento:

TEA (Transtorno do Espectro Autista): É uma síndrome comportamental que afeta a capacidade de comunicação, socialização e de comportamento;
Deficiências Múltiplas: São associações entre diferentes deficiências que possui várias possibilidades de combinação. Por exemplo: Deficiência intelectual e física;
Deficiência Visual: Perda parcial ou total da visão;
Deficiência Auditiva: Perda parcial ou total da audição;
Deficiência Intelectual: É a dificuldade de raciocínio e compreensão que leva a um quadro de inteligência e conjunto de habilidades abaixo da média;
Deficiência Física: São complicações que levam limitação de mobilidade e da coordenação geral, em que a fala também pode ser afetada em diferentes graus;
Altas habilidades ou superdotação: É caracterizada pelo desenvolvimento de uma habilidade que é significantemente superior que a média das pessoas em certas áreas de conhecimento.

Como atuar na área da educação inclusiva?

Para se tornar um profissional da educação inclusiva é preciso um curso de formação para essa área. O curso pode ser online ou não. Se você tem interesse em saber mais, pode acessar nosso post completo onde explicamos melhor sobre como se tornar um professor de AEE.

>> Acesse agora: Como se tornar um professor de AEE: entenda tudo sobre

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