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moedas empilhadas

Aprenda como cuidar do seu orçamento familiar

Ter um orçamento familiar planejado pode ajudar a garantir que as economias fiquem no azul. Sabemos que toda família possui sonhos e desejos para certas aquisições, e assim, saber organizar é importante para que eles sejam alcançados. Mas como fazer isso exatamente?

O Estude Sem Fronteiras te mostra neste post como organizar seu orçamento familiar, além de outras informações pertinentes ao assunto.

Como organizar um orçamento familiar?

Para que o seu planejamento de orçamento familiar seja facilmente executado, é preciso que você tenha disciplina e senso de organização. Infelizmente, é nessa parte que muitas pessoas acabam se perdendo e muitas vezes desistem de fazer um plano. Cuidar das finanças não pode ser uma das atividades mais divertidas em um dia, ainda mais se tratando de cálculos e algumas adaptações nos gastos.

menina colocando moeda em cofrinho com a família

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Mas não se preocupe, pois o Estude Sem Fronteiras te mostra alguns detalhes de como organizar seu orçamento, para que todos possam contribuir e trazer o senso de economia para dentro de casa.

1. Anote todos os gastos

Primeiro de tudo, é preciso fazer a organização de todos os gastos da sua família. Caso você não tenha o hábito, procure sempre registrar os gastos, por mais que eles sejam pequenos.

menino fazendo cálculo em calculadora com prancheta

Esse hábito pode ser positivo, pois muitas pessoas não imaginam como alguns pequenos gastos podem influenciar e muito na conta no final do mês. É uma simples ação, mas com isso você poderá ter uma noção maior e perceber alguns gastos com coisas desnecessárias no dia a dia.

E para isso, esse controle deve estar visível para todos em casa. Pode se fazer do modo mais clássico, com um caderno, ou então com aplicativos próprios para esse planejamento de orçamento.

Caso não tenha ideia alguma de como começar, é importante que você anote pelo menos:

  • Quem pagou;
  • Modo de pagamento, se no cartão (crédito ou débito) ou dinheiro;
  • Qual o valor pago;
  • Local ou estabelecimento que foi feita a compra;
  • O que foi essa compra (saúde, lazer, alimentação e etc.);
  • Descrição do que foi pago. Por exemplo: conserto do carro, mensalidade de colégio, cinema e etc.

2. Tenha objetivos

Além de ter o objetivo de anotar os gastos para alcançar métricas positivas no final do mês, o orçamento familiar pode ajudar também na organização de alguma meta que a família tem interesse em conquistar. Com isso, é possível estabelecer metas para ficar mais fácil de alcançar esses objetivos.

Portanto, é preciso entender o que a sua família quer. Este é o ponto de partida, tendo em seguida a data desta meta e qual o valor necessário para que ela seja alcançada.

Além de manter registrado, pode ser uma forma de manter uma união familiar, em que todos estarão juntos pelo mesmo objetivo.

Por outro lado, o orçamento pode servir como uma reserva de emergência. Nunca se sabe quando algum aparelho ou eletrodoméstico da casa pode danificar e precisar de reparo, como também uma mudança repentina de residência.

3. Planejamento de orçamento

Esse é o momento em que começamos a pôr em prática o nosso orçamento familiar. Aqui é a parte em que você precisa colocar o seu sonho ou qualquer que for seu objetivo, e destinar suas economias para este objetivo.

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Nesse momento é importante fazer o uso de alguns métodos conhecidos, em que você estipula um valor máximo com o intuito de não ultrapassar os gastos, e assim guardar dinheiro para os objetivos da família. Você pode, por exemplo, fazer categorias como transporte, educação, gastos com a casa, etc. Abaixo, você verá alguns modos de como fazer esse planejamento:

Método 50-30-20

Para este método, é preciso fazer a divisão dos gastos como: essenciais, desnecessários e investimentos.

Em essenciais, são os gastos que não dá para abrir mão no dia-a-dia. Geralmente nessa categoria estão algumas contas mensais, indispensáveis, como aluguel, alimentação, transporte, saúde etc. Dessa forma, destine 50% das suas economias para esses gastos.

Nos desnecessários, são os gastos não fixos, mas importantes para você. Como jantar em restaurantes, passeios e coisas parecidas. Aqui, é preciso que não ultrapasse mais do que 30% de sua renda.

E por último temos os investimentos. E seguindo a lógica desse método para o seu orçamento familiar, você pode destinar os 20% restantes para seus objetivos, podendo ser eles de curto até longo prazo.

Método 60-10-10-20

Esse método é um pouco parecido com o anterior, mas com alguns ajustes. Reserve 60% de toda sua renda para os gastos fixos, que são as contas mensais e que não podem ficar atrasadas. Seguindo, temos 10% para seus objetivos de curto prazo, como consertos ou troca de algum aparelho, e os outros 10% também para seus objetivos, porém aos de longo prazo, como viagens, comprar uma casa, formatura, etc. E por último, os 20% são destinados a gastos livres, como passeios, jantares e afins.

4. Faça a divisão do orçamento familiar

Sabemos que em muitas famílias cada integrante pode ter uma renda diferente. E por isso, é preciso considerar essas variações. Sendo assim, pode se fazer algumas divisões para que todos possam colaborar no orçamento familiar.

  • Igual: independente de qual a renda da pessoa, todos devem contribuir com um valor fixo;
  • Proporcional: neste caso, todos irão ajudar com uma porcentagem igual. Por exemplo; se uma pessoa recebe R$ 3 mil e outra R$ 5 mil, considerando a porcentagem é de 50%, a primeira doará com R$ 1,5 mil e a segunda com R$ 2,5 mil;
  • Juntar dinheiro: este método é mais popular entre casais. Aqui a renda das duas pessoas são consideradas uma só. Mas lembre-se, cada um precisa de uma grana para gastar com suas próprias coisas.

5. Siga o planejamento do seu orçamento familiar

É preciso que você siga a risca todo o planejamento que você propôs para seu orçamento familiar. Pode parecer difícil no início, mas tenha disciplina, junto de seus familiares, e logo os resultados começarão a aparecer. Não é muito legal desprender de um longo tempo e logo em seguida, abandonar todo o projeto.

Quem deve ser o responsável pelo controle financeiro?

Para esses tipos de planejamento, não é ideal que várias pessoas sejam responsáveis por manter o controle. Infelizmente, podem existir alguns pontos de descuido e não é isso que nosso orçamento familiar precisa.

Por isso, é certo dizer que somente uma pessoa pode ser definida como a responsável por manter o controle, mas isso não significa que nenhuma outra pessoa da casa possa ajudar ou então questionar algumas decisões, como também na ordem das metas.

Caso você tenha filhos, é importante que se tenha uma conversa sobre educação financeira, para que desde cedo, elas tenham noção da importância de guardar dinheiro, controlar e quais são os meios necessários para isso. Uma maneira de iniciar o processo, é explicando sobre as contas mensais da casa e sua importância.

>> Leia também: Educação Financeira e sua Importância

Como falamos anteriormente sobre os casais juntarem dinheiro, é importante haver uma conversa sincera com seu parceiro ou sua parceira sobre as finanças. Atualmente, muitos ainda pensam que esse assunto é um tabu, mas é preciso ser sincero em relação aos ganhos, para que ambos possam, juntos, alcançar os objetivos propostos.

Por que ter metas e objetivos são importantes?

E por falar em objetivos e metas, esses dois conceitos são importante em um orçamento familiar por que é por meio deles que você consegue planejar e estipular melhor os números dos seus gastos. Dessa forma, todos conseguem visualizar melhor as escolhas feitas, se comprometendo a alcançar esse objetivo.

Então é por meio de um bom orçamento familiar que conseguimos entender melhor quais são nossos gastos, como ajustá-los para melhorar as economias da casa, e o melhor, sem ter que readequar todo o estilo de vida que sua família leva. E o ponto principal para tudo isso é a organização, junto de disciplina e persistência.

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Juliana Leonardo de Oliveira Bergamini

Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo - FEA/USP. Mestre em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo - FEA-USP. Experiência nos ramos bancário e de consultoria em projetos nacionais e internacionais de Controladoria, de Análise de Viabilidade Financeira e do Agronegócio. Docente dos cursos de Graduação e Pós-Graduação nas áreas de negócios na Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo.

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