Mais rápidos e dinâmicos do que outros tipos de especialização, os cursos abrangem diferentes áreas de conhecimento e podem enriquecer bastante o currículo do aluno.
E, ao contrário de outros tipos de cursos, não exigem a graduação em curso superior como pré-requisito para a matrícula – ou seja, tanto graduados quanto alunos em formação ou que ainda não tenham ingressado em uma universidade podem fazê-los.
Basta o candidato atender aos pré-requisitos estabelecidos pela instituição de ensino.
De acordo com a Prof. Solange Iglesias de Lima, coordenadora-geral de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Universidade Veiga de Almeida (UVA), o tempo de duração dos cursos de extensão são variáveis – podem ser realizados em uma semana ou em vários meses.
Além disso, podem ser presenciais ou à distância, dependendo da universidade. Ao fim do curso, não é preciso entregar uma dissertação ou tese científica, porém, a professora lembra que é exigida uma atividade acadêmica para avaliar o desempenho do aluno, que será definida pela instituição de ensino.
E, em vez de diploma, o aluno receberá um certificado.
Os cursos de extensão têm como objetivo principal abastecer o aluno com conhecimentos e práticas que não estão previstas em um curso regular.
Ou seja, diante das crescentes e atualizadas demandas do mercado profissional, eles são capazes de formar conhecimentos com alta utilidade prática e atualizados – explica a professora.
Os cursos de extensão são embasados pela Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), assim como a pós-graduação lato sensu (especialização), as Instituições de Ensino Superior (IES) podem oferecer os cursos de extensão sem a autorização do ministério por serem livres.
No entanto, destacam que a modalidade não possui validade acadêmica.
Segundo Solange, houve um aumento na procura por cursos de extensão nos últimos anos, que, para a professora, representam um diferencial importante no currículo do aluno.
– A participação do candidato em cursos de extensão indica um cuidado com o aprimoramento acadêmico, o interesse pelo relacionamento prático em busca de novas soluções e uma qualificação técnica para o mercado.
Além disso, aqueles que participam de cursos de extensão durante a graduação tendem a fazer melhores escolhas dos estudos continuados na pós-graduação – defende.
Fonte: Extra Globo

Graduado em Ciências da Informação, Documentação e Biblioteconomia pela USP Ribeirão Preto, Superior Sequêncial em Gestão Comercial pela Faculdade Moura Lacerda, Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistema pela Estácio e em Gestão Empresarial- Processos Gerenciais pela FATEC/ JABOTICABAL. Pós Graduado como especialista em Gestão do Desenvolvimento de Produtos Inovadores pela Estácio,em Docência no Ensino Superior pela Faculdade São Luiz, Essential Master Coach pelo IPOG, Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Metropolitana e Gestão Escolar também pela Faculdade Metropolitana. Professor-Tutor da Graduação e Pós- Graduação da Faculdade Metropolitana, Bibliotecário e Consultor Literário. Experiência com mais de 10 anos no ramo literário enquanto consultor e líder, e nas áreas de arquivologia e pesquisa.