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Os 6 Pilares da Segurança do Paciente: Entenda as Metas Internacionais

Em qualquer jornada de cuidado de saúde, seja em um hospital, clínica ou mesmo em casa com assistência profissional, a segurança do paciente é a prioridade máxima. 

Mas o que exatamente significa garantir essa segurança? E como os profissionais de saúde do mundo todo trabalham para que cada atendimento seja o mais seguro possível? 

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A resposta está nas metas internacionais de segurança do paciente, um conjunto de diretrizes essenciais que guiam as boas práticas em saúde.

Neste blogpost, vamos desvendar as 6 metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotadas globalmente. 

Prepare-se para entender a importância de cada uma delas e como a aplicação dessas metas faz toda a diferença na proteção da vida e na qualidade do tratamento.

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O que é Segurança do Paciente? Uma Prioridade Inegociável

A segurança do paciente pode ser definida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. 

Isso significa que, em cada procedimento, consulta ou internação, os profissionais de saúde se empenham em prevenir falhas, erros e eventos adversos que possam prejudicar o paciente. 

É uma cultura de cuidado que busca identificar riscos, implementar barreiras de proteção e aprender com os incidentes para evitar que se repitam.

A segurança do paciente não é apenas uma obrigação ética, mas uma condição fundamental para a excelência na assistência à saúde.

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As 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente: Pilares para um Cuidado Seguro

As metas internacionais de segurança do paciente são diretrizes universais criadas para abordar os problemas de segurança mais comuns e graves na assistência à saúde. 

Elas servem como um roteiro para instituições e profissionais, garantindo que os esforços sejam direcionados para as áreas de maior risco. 

Conheça cada um desses pilares:

1. Identificar Corretamente o Paciente

Pode parecer uma etapa trivial, mas a identificação precisa do paciente é a fundação sobre a qual todas as outras práticas de segurança se apoiam. 

Imagine os riscos envolvidos se um paciente recebesse a medicação de outro, ou se uma cirurgia fosse realizada na pessoa errada; erros de identificação são uma das principais causas de eventos adversos graves em ambientes de saúde. 

Por isso, esta meta exige que cada paciente seja identificado de forma inequívoca. 

Geralmente, isso envolve a utilização de pelo menos dois identificadores, como o nome completo do paciente e sua data de nascimento, verificados em pulseiras de identificação, prontuários e antes de qualquer procedimento, coleta de exames ou administração de medicamentos. 

Essa dupla checagem se torna uma barreira crucial, garantindo que o cuidado prestado seja sempre direcionado à pessoa certa, evitando confusões e protegendo o paciente de danos desnecessários.

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2. Melhorar a Comunicação Efetiva

A comunicação é a espinha dorsal de qualquer equipe eficaz, e na área da saúde, sua clareza pode ser a diferença entre a vida e a morte. 

Afinal, falhas de comunicação entre os profissionais de saúde – como uma informação incompleta sobre a condição do paciente, uma prescrição mal interpretada ou uma orientação inadequada ao colega – são muito comuns e podem ser fatais. 

Esta meta enfatiza a necessidade de uma comunicação padronizada, concisa e oportuna. Métodos como a técnica SBAR (Situação, Histórico, Avaliação, Recomendação) são incentivados para estruturar a transmissão de informações clínicas críticas. 

Além disso, a leitura de volta (onde quem recebe a informação a repete para confirmar o entendimento) e a clareza nas orientações fornecidas a pacientes e seus familiares são essenciais. 

Uma comunicação robusta e sem ruídos evita mal-entendidos, assegura a continuidade e a qualidade do cuidado, e fortalece a colaboração entre todos os envolvidos.

Profissionais de saúde com máscaras e jalecos discutem informações médicas usando um tablet em hospital.

3. Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância

Certos medicamentos, apesar de sua importância terapêutica, possuem um risco inerente maior de causar danos significativos aos pacientes se usados incorretamente. 

São os chamados “medicamentos de alta vigilância”, que incluem, por exemplo, insulinas, anticoagulantes, opioides e alguns eletrólitos concentrados. Um erro na dose, na via de administração ou na escolha do medicamento pode ter consequências devastadoras. 

Por isso, esta meta dedica-se a implementar estratégias rigorosas para prevenir esses erros. Isso envolve a padronização de doses, a rotulagem clara e diferenciada desses medicamentos, o armazenamento seguro (muitas vezes em locais separados) e, fundamentalmente, a dupla checagem independente por dois profissionais antes da administração. 

A atenção redobrada a esses fármacos críticos é uma medida vital para proteger o paciente de intoxicações, reações adversas graves e falhas terapêuticas, reforçando um pilar essencial das metas internacionais de segurança do paciente.

4. Assegurar Cirurgia Segura

Realizar o procedimento correto, no paciente correto e no local correto, parece óbvio, mas erros cirúrgicos, embora raros, podem ter consequências gravíssimas e irreversíveis. 

Aqui, a intenção é estabelecer protocolos e checklists rigorosos para garantir a segurança em todas as fases da cirurgia, desde o preparo pré-operatório até a recuperação. 

O “checklist de segurança cirúrgica” da Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma ferramenta amplamente adotada e exemplifica essa meta. Ele exige que, antes da incisão, toda a equipe cirúrgica realize uma pausa para verificar a identificação do paciente, o local exato da cirurgia e o procedimento a ser realizado. 

Ademais, discute-se a presença de equipamentos necessários e possíveis riscos. 

Essa pausa estratégica minimiza dramaticamente o risco de erros e contribui para um ambiente cirúrgico mais seguro e eficiente, uma das mais impactantes metas internacionais de segurança do paciente.

5. Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde (IRAS)

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), popularmente conhecidas como “infecções hospitalares”, representam um desafio global significativo e podem prolongar a internação, aumentar o sofrimento do paciente e, em casos extremos, levar à morte. 

Considerando isso, essa meta é referente a implementação de práticas robustas de prevenção e controle de infecções. A higienização correta das mãos pelos profissionais de saúde – um ato simples, mas de impacto colossal – é reconhecida como a medida mais eficaz na prevenção das IRAS. 

Outras ações incluem a esterilização e desinfecção adequadas de instrumentais, a limpeza e desinfecção rigorosa do ambiente hospitalar, o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adesão a protocolos específicos para procedimentos invasivos. 

A vigilância constante e a educação sobre a importância da higiene são pilares fundamentais para proteger pacientes e profissionais de agentes infecciosos.

Médica conversa com paciente idoso em recepção de hospital, ambos usando máscaras protetoras.

6. Reduzir o Risco de Quedas e Lesões por Pressão

Pacientes em ambientes de saúde, especialmente idosos, com mobilidade reduzida ou em estados de saúde fragilizados, estão sob maior risco de quedas. 

Uma queda pode resultar em fraturas, traumas cranianos e um prolongamento da internação. 

Da mesma forma, a imobilidade prolongada de pacientes acamados pode levar ao desenvolvimento de lesões por pressão, popularmente conhecidas como escaras, que são dolorosas e difíceis de tratar. 

Para a prevenção desses tipos de acidentes, há a existência de uma avaliação sistemática do risco de queda ao admitir o paciente. Assim como a implementação de medidas preventivas como o uso de grades de proteção nas camas, barras de apoio nos banheiros, iluminação adequada, pisos antiderrapantes e calçados seguros. 

Para prevenir lesões por pressão, o reposicionamento frequente do paciente, o uso de colchões especiais e a hidratação da pele são essenciais. 

A atenção a esses detalhes mostra um cuidado integral e humanizado com o bem-estar e a integridade física do paciente.

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O Compromisso Contínuo com a Segurança

As metas internacionais de segurança do paciente não são apenas um conjunto de regras; elas representam um compromisso global com a vida e a qualidade do cuidado. 

Cada uma delas, quando aplicada com rigor e dedicação pelos profissionais de saúde, contribui para um ambiente de tratamento mais seguro e confiável. 

Entender e valorizar essas metas é fundamental para que pacientes, familiares e toda a sociedade confiem na assistência recebida. 

O empenho contínuo na aplicação dessas diretrizes é o que constrói um futuro onde a segurança é intrínseca a cada aspecto da jornada de saúde.

Médica sorridente cumprimenta casal em consultório, demonstrando acolhimento e confiança no atendimento.

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Cristiana Maria di Primio Gonçalves

Graduada em Psicologia pela Universidade de Passo Fundo. Especializada em Gestão Estratégica Empresarial e em Consultoria de Recursos Humanos pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH. Mestre em Administração de Organizações pela Universidade de São Paulo - FEA/USP. Reconhecida e premiada na área de Gestão de Pessoas. Atuante no campo de Administração de Recursos Humanos. Experiência profissional como Docente na disciplina de Psicologia Aplicada à Administração na Universidade de Passo Fundo e como Professora e Orientadora na disciplina de Jogos de Negócios na Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas - FGV. Capacitada em Mediação e Conciliação de Conflitos pelo Instituto Conversações. Atuante como Professora/Tutora de disciplinas da Graduação e da Pós-Graduação na Faculdade Metropolitana, nas áreas de Gestão, Administração, Psicologia e Neuropsicologia.

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