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Sobre um caderno de anotações aberto, uma criança segura a figura de um cérebro feito de plástico colorido.

A importância da formação de professores em Neuropsicologia para uma Educação Inclusiva

A formação de um professor é muito mais complexa e ultrapassa as barreiras de uma graduação. Afinal, a profissão de educador exige, mesmo que nas entrelinhas, estudos e práticas contínuas que acompanhem as atualizações constantes da área. Como, por exemplo, buscar por cursos e eventos específicos dentro da área da Educação que merecem um maior aprofundamento, tais quais os temas de educação inclusiva, neuropsicologia e muitos outros.

Logo, entenda de fato a importância da formação em neuropsicologia e entre outros para uma educação inclusiva e de qualidade, e porque você deve de fato investir em uma formação a mais para sua carreira como professor. Siga a leitura!

O que é Neuropsicologia?

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A Neuropsicologia é uma área dentro da Psicologia, interligada a Neurologia. Portanto, sua intenção é mostrar a relação entre as funções cerebrais com a parte cognitiva.

A Neuropsicologia teve sua primeira aparição em estudos oficiais por volta de 1913, em uma conferência de Psicologia nos Estados Unidos. O seu nascimento veio impulsionado pela necessidade do campo da Psicologia de se interligar oficialmente a área médica e fisiológica. Dessa forma, a Neuropsicologia surgiu para visar a relação entre a mente e o cérebro em si.

Profissional Neuropsicopedagogo segurando papéis para anotação enquanto guia criança a encaixar peças em um brinquedo.

Os estudos dessa área consideram diversos fatores ao tratar dessa relação com o cognitivo, como lesões, traumas e até mesmo contextos sociais, culturais e econômicos.

Para que serve e como a Neuropsicologia pode te ajudar?

A sua principal função é diagnosticar, acompanhar e realizar o tratamento de distúrbios que acometem o cognitivo, em decorrência de disfunções cerebrais.

Assim, a Neuropsicologia pode ser responsável por ajudar o indivíduo a lidar com distúrbios respectivos a questões emocionais, de personalidade e, em especial, a de aprendizagens.

A Neuropsicologia e a Educação

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Por ser um campo consideravelmente amplo, a Neuropsicologia pode ser usada em vários ambientes: clínico, hospitalar, corporativo, educacional.

O espaço em que a área mais se faz presente atualmente é, sem dúvidas, no educacional. Isso porque o estudo da Neuropsicologia é extremamente importante para o entendimento do processo de aprendizagem.

Mesmo que algumas demonstrações de alterações comportamentais se mostrem desde os primeiros anos de vida, é no ambiente escolar que os sinais de problemas e dificuldades cognitivas se tornam mais evidentes e recorrentes.

Distúrbios como hiperatividade, transtorno de atenção, problemas com motricidade, fala ou audição, tendem a dar suas caras antes do processo de alfabetização. Já aqueles que são unicamente centrados na aprendizagem, como a dislexia, a discalculia e a disgrafia, acabam por se prender ao ato de processar e entender informações.

magem de criança recriando a figura de uma flor com vários conjuntos de blocos coloridos, em cima de superfície cinza.

Dessa forma, a Neuropsicologia e a Educação se entrelaçam de uma maneira inevitável. Hoje em dia, principalmente, as duas áreas se desenvolvem juntamente, uma ao lado da outra. É a partir dessa união que o papel do professor e educador acaba por se aprofundar em questões muito maiores do ato de apreender e repassar conhecimento.

>> Aprenda sobre: Psicopedagogia: a importância de sua atuação nas escolas

A Neuropsicologia e a Educação Inclusiva

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Ainda dentro da Educação, a Neuropsicologia construiu incríveis avanços para a Educação Inclusiva. Por reconhecer os distúrbios de aprendizagem, a Neuropsicologia proporcionou à educação a chance de incluir alunos com tais transtornos da maneira correta, com o acompanhamento e com a atenção necessária.

Afinal, a Neuropsicologia propõe-se a olhar com calma para aqueles alunos que muitas vezes sentem-se negligenciados e perdidos no sistema escolar. Com os conhecimentos dessa área, torna-se possível incluí-los com as estratégias e abordagens certas.

Com a Educação Inclusiva, os alunos diagnosticados com distúrbios e transtornos respectivos ao cognitivo poderão estudar e conviver no ambiente escolar com suas necessidades atendidas. Assim, essas crianças terão seus estudos potencializados e suas relações sociais acontecerão de forma positiva, visando unicamente o seu bem-estar e a conclusão de seus estudos em um processo justo.

>> Leia também: Conceitos, diferenças e atuação da educação especial e inclusiva

Por que o professor deve estudar Neuropsicologia?

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Os professores tendem a ser os primeiros a entrar em contato com demonstrações de desfunções cognitivas nas crianças. Portanto, o papel desses profissionais está altamente ligado ao diagnóstico de distúrbios de aprendizagem e muitos outros.

Logo, mostra-se necessário o conhecimento básico de noções Neuropsicológicas dentro do ambiente educacional. Com esses conhecimentos, o professor pode impactar ainda mais a vida desses alunos, proporcionando-os desde o início o acompanhamento que precisam e evitando traumas relacionados a escola ou ato de aprender.

Além disso, ter uma formação complementar em Neuropsicologia é um enorme diferencial no currículo do professor. Com essa formação, a atuação do educador torna-se muito mais completa e abrangente. O conhecimento da Neuropsicologia pode oferecer muito a ambos lados, cooperando por uma educação inclusiva e de qualidade.

>> Entenda mais: Como se tornar um bom professor?

Neuropsicopedagoga segurando fichas de papel com letras do alfabeto impressas, enquanto uma criança aponta para elas.

Como formar-se em Neuropsicologia?

Esse campo proporciona diversas oportunidades de formação, a diversos profissionais. Seja você estudante ou formado em cursos da área médica, da pedagogia, da psicologia ou na licenciatura, a Neuropsicologia pode ser uma grande chave para sua carreira.

Se você já possui uma formação prévia, a Pós-Graduação em Neuropsicologia é a escolha certa para aprofundar de fato seus estudos. Uma outra opção é recorrer a cursos de aperfeiçoamento, também específicos e necessários para atualizações constantes a prática e teoria do professor.

Optar por um curso ou Pós-Graduação a distância também pode ser uma boa escolha para aqueles que já possuem uma carreira em andamento, ou àqueles que tem obrigações diversas durante o dia. Desse jeito, você pode se aperfeiçoar ou se especializar de acordo com sua própria disponibilidade e ritmo.

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Carla Alessandra Moreira Damasceno

Graduada em Pedagogia. Mestre em Educação. Pós-Graduada em Educação Especial, Metodologias e Gestão para a Educação a Distância (EAD). Experiência como docente na Educação Profissional. Presidente do Núcleo de Acessibilidade - NUACE, Coordenadora de Pós-Graduação e Especialização na área de Inclusão e Psicopedagogia. Idealizadora do espaço Carla Damasceno Acessibilidade e Inclusão, com consultorias em acessibilidade, ambientação, treinamento, recrutamento e seleção de pessoas com deficiência para empresas, escolas e museus na área de Educação.

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